Dúvidas Frequentes
Quem é o profissional especializado em visão subnormal?
A visão subnormal é uma subespecialidade médica da Oftalmologia que cuida de pessoas com perda acentuada da visão em casos em que a correção com óculos, lentes de contato, procedimentos clínicos e cirurgias não se mostram mais eficientes, mas que ainda podem utilizar recursos ópticos, não ópticos e/ou eletrônicos especiais para aproveitar a parte da visão não afetada. Os profissionais desta área são médicos especialistas que adaptam estes recursos para auxiliar os pacientes com baixa visão nas atividades que têm dificuldade, como a leitura.
Como prevenir a baixa visão?
Nem sempre é possível evitar a baixa visão, mas devemos sempre estar em dia com o controle do diabetes (para evitar retinopatia), da hipertensão, do colesterol. Além disso, devemos fazer visitas regulares ao oftalmologista para detectar qualquer tipo de patologia que no início seja mais silenciosa, como o glaucoma ou a degeneração macular relacionada à idade, além de manter hábitos saudáveis e a prática de exercícios físicos.
Qual o objetivo dos recursos ópticos voltados para baixa visão?
O principal objetivo é promover a ampliação das imagens. O recurso utilizado dependerá da idade e necessidades de cada paciente. Além disso, durante as atividades cotidianas, é possível que o paciente necessite de diferentes tipos de auxílios.
Como a ampliação das imagens ajuda o paciente com baixa visão?
A visão, nesses casos, apresenta interferências, como manchas ou falhas. Como a parte a ser utilizada será a periferia da retina, que não tem tantos fotorreceptores, uma maior ampliação é necessária. No caso da leitura, ao ampliar a imagem, a falha da visão encobre somente uma parte, auxiliando no discernimento das palavras.
Quais são os recursos ópticos mais utilizados?
Pacientes com visão subnormal podem utilizar diversos tipos de auxílios, sendo as lupas um dos mais comuns. Elas podem ser manuais ou de apoio. Também podem utilizar sistemas telescópicos manuais, para enxergar de longe, como o quadro na escola ou para pegar ônibus e outras atividades, aumentando a independência e autoconfiança.
Existem também auxílios eletrônicos de videoampliação, onde o texto é projetado numa tela. Podem ser portáteis, ou não, e estes recursos contam com controle de brilho, ampliações maiores que os auxílios ópticos, troca da cor do fundo do material (polaridade reversa), alguns contam com sistema de reconhecimento óptico de caracteres (leem com voz sintetizada o que está na tela). São muito utilizados por paciente com baixa visão severa, proporcionam maior facilidade de rastreio da leitura e trazendo mais conforto.
Porém, hoje em dia, diversos recursos digitais estão aparecendo com a evolução da tecnologia. Sistemas operacionais em computadores, por exemplo, vêm com recursos como lente de aumento para textos e imagens, um narrador digital que lê os textos na tela ou até mesmo o modo de alto contraste que altera as cores e fonte do computador como um todo, para facilitar a visualização, modo esse que pode ser completamente personalizado, de acordo com as preferências do usuário.
Recursos como smartphones também têm auxiliado os pacientes com visão subnormal e cegos, com aplicativos de lupas, sistemas com inteligência artificial que leem rótulos em embalagens, descrevem objetos, identificam cores e dinheiro, dentre vários outros.